Levei uma queda na escada. Machuquei o dedão do pe que quase teve a unha arrancada e o tornozelo, nenhuma fratura graças a Deus. E nada disso seria grande coisa se eu não estivesse com Helena no colo naquele momento. Antes que se perguntem, eu estava segurando no corrimão e ela não sentiu um fio de cabelo mexer, mas confesso que meu coração foi na boca. Por incrível que pareça, depois eu só consegui rir da situação mesmo com o pé doendo, talvez seja assim que eu reaja em alguns momentos de nervoso, ou simplesmente porque eu queria passar calma para ela. Não, ela não se assustou, mas é nosso instinto proteger e acalmar nas situações difíceis, depois a gente se tranca e chora sozinha tentando se desvencilhar de pensamentos que só nos trazem o "meu Deus, e se?...". A segurei tão forte que nem sei de onde essa força no braço veio, enquanto o medo tomava conta em questão de milésimos de segundo, eu juro que a senti cair, mas só mais tarde isso me deixaria mal.
Quem me acompanha lembra que ela abriu o queixo e levou 2 pontos, naquele post eu falei sobre essa força que os pais têm de aguentar tudo pelos filhos. Eu machucaria o pé, o braço, o corpo inteiro, mas não a deixaria cair, eu sei disso, é nosso instinto! Obrigada meu Deus, por ter sido comigo e não com ela, por ter nos coberto de proteção em mais um momento. Eu aguento a dor do mundo para que ela não sinta, faço-me rir querendo chorar, para que ela sinta calma, eu sofro para vê-la bem. Afinal, que temos que proteger nossos filhos acima de tudo que está ao nosso alcance não é a maior certeza de uma mãe?
Moral da história e um conselho valioso, segura no corrimão!
Stefânia Acioli
@tevejomae
Stefânia Acioli
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