Filtrar: fazer a seleção de...
Quando nos tornamos mães, cresce dentro da gente um filtro. No início ele é bem fraquinho, não tem muito poder de seleção, e é isso que nos traz tanta insegurança no puerpério. Somos bombardeadas por todos os lados de palpites e "sugestões" muitas vezes tão divergentes que a incerteza cresce e nos atrapalham mais do que ajudam.
A medida que nossos filhos crescem esse filtro também se desenvolve, e você passa a escolher melhor aquilo que merece ser ouvido, aquilo que merece resposta e aquilo que merece silêncio, afinal silêncio também é uma resposta, e uma das melhores em alguns casos. Lena usa uma tornozeleira de âmbar no pé direito desde os 4 meses, quando os dentinhos começaram a querer nascer, e tem sido muito bom para ela. Junto com a tornozeleira veio a turma do "acho". "Eu acho que está apertado", e veio também a turma da "certeza", "Essa pulseira está apertada". O mais engraçado é quem ACHA que a tornozeleira é vaidade de mãe, é para deixar a menina "fashion".
Eu sempre fui uma pessoa muito educada, mas depois de Helena eu aprendi que não, eu não devo e nem preciso escutar tudo o que me dizem, e mais ainda, se me incomoda eu não preciso ficar calada, então sim, já dei muitos foras e continuarei dando, até a sociedade aprender que o errado é dar palpite onde não foi pedido, e que se estivesse apertada aquela porra daquela tornozeleira não estaria ali! Mesmo que venha na melhor intenção, não insista! Principalmente se você não me conhece! "Está apertado não?" Não e acabou aí. "Está com fome não?" Não e acabou aí. Uma vez um imbecil que nunca me viu na vida, chegou a ter a ousadia de me chamar e perguntar se eu não queria dar água á Helena. Eu juro que na hora não enxerguei e me virei sem dar resposta. Mas o que é que passa na cabeça de uma pessoa dessa pra achar que sabe quando a MINHA filha tem sede? Não afirma o que você não sabe, O FILHO NÃO É TEU! Se a mãe diz que não, é não e sim é sim. Se o pai diz que não, é não, e sim é sim. Aaaa pelo amor de Deus, deixa que da minha filha cuido eu. Depois nós somos grossas, somos mal educadas, e bla bla bla, porque o problema sempre está na mãe que ouve, e não naquele que fala.
Será que a gente nunca acerta? Sempre tem que encontrar alguma coisinha la no fio de cabelo da criança para criticar? Vou continuar sendo grossa sim, filtrando quem merece resposta educada, quem merece resposta grossa e quem nem isso merece, porque EU NÃO SOU OBRIGADA. Liga o foda-se e vem comigo!
A medida que nossos filhos crescem esse filtro também se desenvolve, e você passa a escolher melhor aquilo que merece ser ouvido, aquilo que merece resposta e aquilo que merece silêncio, afinal silêncio também é uma resposta, e uma das melhores em alguns casos. Lena usa uma tornozeleira de âmbar no pé direito desde os 4 meses, quando os dentinhos começaram a querer nascer, e tem sido muito bom para ela. Junto com a tornozeleira veio a turma do "acho". "Eu acho que está apertado", e veio também a turma da "certeza", "Essa pulseira está apertada". O mais engraçado é quem ACHA que a tornozeleira é vaidade de mãe, é para deixar a menina "fashion".
Eu sempre fui uma pessoa muito educada, mas depois de Helena eu aprendi que não, eu não devo e nem preciso escutar tudo o que me dizem, e mais ainda, se me incomoda eu não preciso ficar calada, então sim, já dei muitos foras e continuarei dando, até a sociedade aprender que o errado é dar palpite onde não foi pedido, e que se estivesse apertada aquela porra daquela tornozeleira não estaria ali! Mesmo que venha na melhor intenção, não insista! Principalmente se você não me conhece! "Está apertado não?" Não e acabou aí. "Está com fome não?" Não e acabou aí. Uma vez um imbecil que nunca me viu na vida, chegou a ter a ousadia de me chamar e perguntar se eu não queria dar água á Helena. Eu juro que na hora não enxerguei e me virei sem dar resposta. Mas o que é que passa na cabeça de uma pessoa dessa pra achar que sabe quando a MINHA filha tem sede? Não afirma o que você não sabe, O FILHO NÃO É TEU! Se a mãe diz que não, é não e sim é sim. Se o pai diz que não, é não, e sim é sim. Aaaa pelo amor de Deus, deixa que da minha filha cuido eu. Depois nós somos grossas, somos mal educadas, e bla bla bla, porque o problema sempre está na mãe que ouve, e não naquele que fala.
Será que a gente nunca acerta? Sempre tem que encontrar alguma coisinha la no fio de cabelo da criança para criticar? Vou continuar sendo grossa sim, filtrando quem merece resposta educada, quem merece resposta grossa e quem nem isso merece, porque EU NÃO SOU OBRIGADA. Liga o foda-se e vem comigo!
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