Se ser mãe é brega...
- Mamãe, eu sou puliça. Você tá pêsa!
- Mas o que eu fiz?? Meu crime foi te amar!
- Meu quimi foi te amar, que bega!!
Foi nosso diálogo lá nos stories. Ela me ouviu falando "brega" uma vez, nesse dia repetiu. Provavelmente nem sabe muito bem o que é mas fiquei pensando nisso, para variar.
A gente fica meio bobo depois dos filhos, acha graça nas palavras erradas, tira milhares de fotos, pede para repetir as poses para captarmos os momentos que temos certeza que esqueceremos. Acha que não deu beijos e abraços suficientes ao final do dia. "Eu já disse que te amo hoje?" pergunta pela 5° vez. Paga tantas vezes a língua que perde as contas.
As vezes - muitas - não resiste á carinha de cão sem dono e cede, pensando que não acontecerá novamente, e acontece. Abre exceções e estende a brincadeira antes de dormir ou dá um biscoitinho fora de hora.
A gente vira criança junto, coloca o capacete de balde, se esconde dentro do box, faz trenzinho dentro de casa ou monta um circuito de bambolês dentro de um apartamento. Bate na água da banheira, bota a mão na tinta, desenha no quadro negro, volta a brincar de super-heróis, faz comidinha de mentirinha e toma suco no copinho vazio, tudo uma delícia! Brinca de vendinha, faz banda no meio da sala, entra na piscina de bolinhas e se der, desce no escorrega.
A gente fica meio brega mesmo, meio cafona. Nos declaramos o tempo todo, somos até melosos, grudentos, chicletes, mas é que fica difícil soltar algo que se aninha em nossos braços.
E como diz a Marília Mendonça , se amar assim for brega, me chama de Stefânia!
Stefânia Acioli
- Mas o que eu fiz?? Meu crime foi te amar!
- Meu quimi foi te amar, que bega!!
Foi nosso diálogo lá nos stories. Ela me ouviu falando "brega" uma vez, nesse dia repetiu. Provavelmente nem sabe muito bem o que é mas fiquei pensando nisso, para variar.
A gente fica meio bobo depois dos filhos, acha graça nas palavras erradas, tira milhares de fotos, pede para repetir as poses para captarmos os momentos que temos certeza que esqueceremos. Acha que não deu beijos e abraços suficientes ao final do dia. "Eu já disse que te amo hoje?" pergunta pela 5° vez. Paga tantas vezes a língua que perde as contas.
As vezes - muitas - não resiste á carinha de cão sem dono e cede, pensando que não acontecerá novamente, e acontece. Abre exceções e estende a brincadeira antes de dormir ou dá um biscoitinho fora de hora.
A gente vira criança junto, coloca o capacete de balde, se esconde dentro do box, faz trenzinho dentro de casa ou monta um circuito de bambolês dentro de um apartamento. Bate na água da banheira, bota a mão na tinta, desenha no quadro negro, volta a brincar de super-heróis, faz comidinha de mentirinha e toma suco no copinho vazio, tudo uma delícia! Brinca de vendinha, faz banda no meio da sala, entra na piscina de bolinhas e se der, desce no escorrega.
A gente fica meio brega mesmo, meio cafona. Nos declaramos o tempo todo, somos até melosos, grudentos, chicletes, mas é que fica difícil soltar algo que se aninha em nossos braços.
E como diz a Marília Mendonça , se amar assim for brega, me chama de Stefânia!
Stefânia Acioli
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